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quarta-feira, 29 de junho de 2011
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
O lingüista russo chamado Roman Jakobson caracterizou seis funções de linguagem, ligadas ao ato da comunicação:
1. Função Referencial: também chamada de denotativa ou informativa, é quando o objetivo é passar uma informação objetivas e impessoal no texto. É valorizado o objeto ou a situação de que se trata a mensagem sem manifestações pessoais ou persuasivas. (livros, jornais, revistas etc.)
2. Função expressiva: também chamada de emotiva, passa para o texto marcas de atitudes pessoais como emoções, opiniões, avaliações. Na função expressiva, o emissor ou destinador é o produtor da mensagem. O produtor mostra que está presente no texto mostrando aos olhos de todos seus pensamentos. (textos subjetivos)
3. Função conativa: é quando a mensagem do texto busca seduzir, envolver o leitor levando-o a adotar um determinado comportamento. Na função conativa a presença do receptor está marcada sempre por pronomes de tratamento ou da segunda pessoa e pelo uso do imperativo e do vocativo. (propagandas de uma forma geral)
4. Função fática: é o canal por onde a mensagem caminha de quem a escreve para quem a recebe. Também designa algumas formas que se usa para chamar atenção. ( conversa no telefone)
5. Função metalingüística: é quando a linguagem fala de si própria. Predominam em análises literárias, interpretações e críticas diversas. (dicionários)
6. Função poética: é usada para despertar a surpresa e prazer estético. É elaborada de forma imprevista e inovadora. (poesias, poemas, etc)
É importante notarmos que a linguagem sempre varia de acordo com a situação e as funções de linguagem nunca estão isoladas num texto. É claro que num texto uma função predomina, mas as funções mesclam-se e combinam-se o tempo todo.
Professor Elck
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM
O lingüista russo chamado Roman Jakobson caracterizou seis funções de linguagem, ligadas ao ato da comunicação.
O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: informar algo, ou demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, entre outros; conseqüentemente, a linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes:
Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.
Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais. (Exemplos: redações, teses, cartas comerciais, editoriais, etc)
Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”.
Jornal O Popular, 16 out. 2008.
Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.
Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)
Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça! Venha! Visite! etc) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.
Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!
Função metalingüística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código.
(Exemplos: Casseta e o Planeta, Vídeo Show, peça falando sobre teatro, novela falando sobre televisão , etc.)
Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja:
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”
Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.
Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.
Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.
Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0
Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a idéia do dia-a-dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.
Por Sabrina Vilarinho
Equipe do Brasil Escola
quinta-feira, 23 de junho de 2011
TIPOS TEXTUAIS E GÊNEROS TEXTUAIS
Em linguística, tipos textuais refere-se à estrutura composicional dos textos. Hoje, admite-se cinco tipos textuais, a saber: narração,argumentação ou dissertação, explicação, descrição e injunção.
A narração está presente quando o texto fornece informações sobre o tempo e espaço do fato narrado, sempre há começo meio e fim. Além disso, é comum aparecerem nomes de personagens e um "clímax" em determinado momento. Há, portanto, o desenvolvimento da história, um momento de tensão, e a volta à estabilidade. Um exemplo clássico de narrativa são os contos de fada.
A argumentação ou dissertação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto, e para sustentar a ideia do autor é apresentado argumentos próprios e teses conceituais.
Nos textos descritivos, o autor descreve um momento especifico , a descrição e superficial, ou seja, o emissor supõe que o receptor tenha conhecimento do assunto.
No texto explicativo, o emissor supõe que o receptor não tem conhecimento do assunto, ocorre uma descrição detalhada, um exemplo de explicativo são os livros didáticos.
Os textos injuntivos, por sua vez, são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. Nesses textos, as frases, geralmente, são no modo imperativo. Bons exemplos desse tipo de texto são as receitas e os manuais de instrução.
É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros textuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, entrevistas, discurso etc.
Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
1. Tipo Textual A expressão tipo textual é usada para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Douglas Biber (1988), Jean Paul Bronckart (1999)
2. Tipos Textuais
o Narração
o Dissertação Argumentativa/ Expositiva
o Descrição
o Injunção
3. Gênero Textual A expressão gênero textual é usada como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam característica sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição características. Douglas Biber (1988), Jean Paul Bronckart (1999)
4. Exemplos de Gêneros Textuais
o - Telefonema - Sermão
o Carta ( Comercial, Pessoal, Eletrônica ) - Bilhete
o Bula de Remédio - Cardápio
o Outdoors - Bate-Papo
o Edital de Concurso - Piada
o Lista de Compras - Notícias
o
5. Gêneros privilegiados para a prática de escuta e leitura de textos Linguagem Oral Linguagem Escrita Literários
o cordel, causos e similares
o texto dramático
o canção
Literários
o conto, novela, romance, crônica, poema, texto dramático
De Imprensa
o comentário radiofônico
o entrevista
o debate
o depoimento
De Imprensa
o notícia, editorial, artigo, reportagem, carta do leitor, entrevista, charge e tira
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Crepúsculo com eclipse Hoje dia 15/06/2011
Na noite de 15 de junho, observadores de várias partes do mundo terão a oportunidade de observar um eclipse total da Lua
por Paulo S. Bretones
Wikimedia Commons
. O eclipse será visível em toda a América do Sul, África, Europa, Oceania, Antártida e Ásia exceto a parte norte.
Denomina-se eclipse ao obscurecimento parcial ou total de um corpo celeste em virtude da interposição de um outro. A palavra eclipse vem do grego ekleipsis, que significa abandono, desmaio, desaparecimento. É uma das raras chances de observar-se um espetáculo tão belo da natureza. Embora os eclipses solares ocorram em maior número, vemos com mais freqüência os lunares, pelo fato de os últimos serem observados em áreas consideravelmente superiores à metade da Terra.
Os eclipses lunares ocorrem quando a Lua penetra no cone de sombra da Terra, o que só pode acontecer na fase de Lua cheia pelo seguinte: A Terra gira ao redor do Sol num plano. Por exemplo, supondo que o Sol esteja no centro da face superior de uma mesa, a Terra se move em torno do Sol no nível desta superfície. Ao mesmo tempo a Lua gira em torno da Terra, mas o plano de órbita lunar é inclinado um pouco mais de 5º em relação à face da mesa. Embora a Terra projete sempre a sua sombra não a percebemos porque geralmente a Lua passa acima ou abaixo da sombra. Assim, quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra, ou seja, passa por um nodo, e além disso o Sol, a Lua e a Terra ficam alinhados, ocorre um eclipse lunar. A sombra da Terra projetada no espaço se estende em forma cônica por cerca de 1,38 milhão de quilômetros. À distância de aproximadamente 360 mil quilômetros, onde está a Lua, o diâmetro da sombra tem cerca de 9 mil quilômetros. Além de uma parte escura, chamada umbra ou apenas sombra, a sombra da Terra tem uma parte cinzenta denominada penumbra. Mas é a sombra que dá o efeito de beleza ao fenômeno, pois a penumbra na maioria das vezes é imperceptível.
Na tarde de 15 de junho, quando a Lua estiver ainda abaixo do horizonte, e, portanto ainda não terá nascido no horizonte leste, às 15h22min, a Lua cheia começará a "mergulhar" na sombra da Terra. Às 16h22min a Lua estará toda coberta pela sombra de nosso planeta.
No Brasil, para observadores em São Paulo, para considerarmos uma média, a Lua irá nascer eclipsada às 17h25min e o pôr do Sol ocorrerá às 17h27min. Devido ao horário deste evento, a Lua eclipsada não terá tanto contraste com o fundo do céu por conta da claridade do crepúsculo. Em outras palavras, não veremos a Lua cheia nascer bem brilhante como de costume, porque ela estará dentro da sombra da Terra.
Mesmo assim será um fenômeno raro e um desafio tentarmos observar a Lua nascendo totalmente eclipsada e o Sol se pondo do outro lado do horizonte.
Mais tarde, às 18h02min quando a Lua começará a sair da sombra estará a cerca de 7 graus de altura sobre o horizonte até que às 19h02min sairá por completo e estará novamente toda iluminada pelo Sol, quando estará a cerca de 19 graus do horizonte.
Os eclipses lunares já foram mais importantes para a pesquisa astronômica. Eles forneceram a primeira prova de que a Terra é redonda, foram utilizados no estudo da alta atmosfera do nosso planeta, no estudo da rotação da Terra, no tamanho e distância do nosso satélite além de variações em seu movimento. Além disso, os eclipses podem contribuir com a História na determinação de datas que se deram em tempos remotos.
Neste ano temos ao todo 4 eclipses sendo 2 eclipses da Lua e 4 eclipses do Sol. Destes, apenas o eclipse lunar de 15 de junho será visível no Brasil.
As observações do eclipse total da Lua podem ser realizadas com binóculos, lunetas e telescópios de fraco aumento.
Para fotografar o eclipse com câmera digital, pode-se fixá-la num tripé, em modo de foco infinito, paisagem ou cenário (landscape). Como se pode verificar o resultado da imagem obtida, é fácil experimentar o tempo de exposição durante o eclipse. Na fase de totalidade, pode-se usar sensibilidade de ISO 100 ou 200 e exposições entre 1s a 5s. Também pode-se aumentar o ISO e diminuir o tempo de exposição.
Para exposições depois da totalidade, geralmente a câmera consegue se adaptar as condições de luz automaticamente, bastando apertar o botão de disparo para efetuar a foto nesta fase. Para as câmeras com opções manuais, pode-se usar exposições rápidas de 1/350 a 1/125 com ISO 100 para aberturas pequenas como 1:5,6 ou 1:8.
Em suma, pode-se utilizar mais de uma abertura e velocidade de disparo para garantir fotos de boa qualidade. Com a câmara fixa, apoiada em tripé, deve-se disparar manualmente em intervalos de três, cinco minutos ou mais.
É importante conhecer a trajetória aparente da Lua e fazer um ensaio na véspera para procurar o melhor local. Usando-se teleobjetivas, como o campo é limitado, é possível obter imagens maiores da Lua.
De qualquer forma, vale a pena reunir a turma, procurar um local alto e com o horizonte livre. Pode-se observar o pôr do Sol e tentar ver a Lua nascendo eclipsada, em contraste com a claridade do crepúsculo e ainda na sombra do nosso planeta. Com o passar do tempo, a Lua estará cada vez mais alta, irá saindo da sombra e voltará a estar cheia e totalmente iluminada pelo Sol.
Paulo S. Bretones Professor da Universidade Federal de São Carlos, é co-editor da Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia (RELEA) e autor de "Os Segredos do Sistema Solar" e os "Segredos do Universo", da Atual Editora.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
A História do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco
-E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
'Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
'Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.
' 'Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
' 'Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.'
terça-feira, 7 de junho de 2011
MONÓLOGO DE UM ESTUDANTE
"Não, eu não vou bem na escola. Esse é o meu segundo ano na sétima série e eu sou muito maior que os outros alunos. Entretanto, eles gostam de mim. Não falo muito na aula, mas fora da sala sei ensinar um mundo de coisas. Eles estão sempre me rodeando e isso compensa tudo que acontece na sala de aula.
Eu não sei porque os professores não gostam de mim. Na verdade eles nunca acreditam que a gente sabe alguma coisa, a não ser que se possa dizer o nome do livro onde a gente aprendeu. Tenho em casa alguns livros: dicionários, Atlas, livro de português, matemática, ciências e outros que a professora manda comprar. Mas não costumo sentar e ler todos, como mandam a gente fazer na escola.
Uso meus livros quando quero descobrir alguma coisa. Por exemplo, viajo sempre com meu tio, que é caminhoneiro. Quando ele me convida para fazer entrega no final de semana, vamos logo procurar num mapa rodoviário o caminho para chegar a outra cidade.
Mas, na escola, a gente tem de aprender tudo que está no livro, e eu não consigo guardar. No ano passado, fiquei uma semana tentando aprender os nomes dos imperadores romanos. Claro que conhecia alguns como Nero, César e Calígula. Mas é preciso saber todos juntos e em ordem. E isso eu nunca sei. Também não ligo muito, pois os meninos que estudam os imperadores têm aprender tudo o que eles fizeram. Estou na sétima série pela segunda vez, mas a professora agora não é muita interessada nos imperadores. Ela quer é que a gente aprenda tudo sobre as guerras gregas.
Acho que nunca conseguirei decorar nomes em História.
Este ano, comecei a aprender um pouco sobre caminhões porque meu tio tem três, e disse que posso dirigir um quando fizer dezoito anos. Já sei bastante sobre cavalo-vapor e marchas de cinco marcas diferentes de caminhão, alguns a diesel. É gozado como os motores a diesel funcionam. Comecei a falar sobre eles com a professora de Ciências na quarta-feira passada, quando a bomba que a gente estava usando para obter vácuo esquentou. Mas a professora não via a relação entre um motor a diesel e a nossa experiência sobre a pressão do ar. ]
Fiquei quieto. Mas os colegas pareceram gostar. Levei quatro deles à garagem do meu tio e como ele entende disso...
Eu também não sou forte em Geografia. Neste ano, eles falam em Geografia física. Durante toda a semana estudamos agricultura de roça no mundo tropical, sistemas agrícolas tradicionais, mas não sei bulhufas. Talvez porque faltei á aula, porque meu tio me levou a Ribeirão Preto com uma carga de televisão. Trouxemos de lá um carregamento de açúcar. Meu tio tinha me dito as estradas e as distâncias em quilômetros. Ele só dirigia o caminhão e eu ia lendo as placas com os nomes das cidades onde passávamos. Até Campinas contei um montão de fábricas e daí para frente era só canavial. Mas para que tanta cana em São Paulo?
Paramos duas vezes e dirigimos mais de 600 quilômetros, ida e volta. Estou tentando calcular o óleo e o desgaste do caminhão para ver quanto ganhamos.
Eu costumo contar minhas viagens para meus colegas da escola e eles gostam muito porque há sempre novidades. Gostaria de fazer minhas redações sobre as viagens que faço com meu tio, mas outro dia o tema da redação na escola era: "O que uma rosa leva na primavera". Não deu... Também não dou para Matemática. Parece que não consigo me concentrar nos problemas. Um deles era assim: "Se um poste telefônico com doze metros de comprimento cai atravessado em uma estrada, de modo que um metro e meio sobre um lado e um metro de outro, qual a largura da estrada?" Acho uma bobagem calcular a largura da estrada. Nem tentei responder, pois o problema não dizia se o poste tinha caído reto ou torto. Não vou bem em Educação para o Trabalho. Todos nós fizemos um suporte para pendurar plantas e a única mesa existente está sempre ocupada. Quis fazer uma caixa de ferramentas para o meu tio, mas a
professora não deixou, pois eu teria de trabalhar só em madeira. Acabei fazendo a caixa de ferramentas em casa e meu tio disse que economizou muito com o presente.
Meu pai disse que eu posso sair da escola quando fizer quinze anos. Estou doidinho para isso porque há um mundo de coisas que eu quero aprender a fazer e já estou ficando velho."
Depoimento adaptado de um aluno (transcrito do parecer do CFE nº 2164/78)
ATIVIDADES:
Questão 1: Você sente a mesma coisa em relação aos seus alunos?
Questão 2: Acontece este tipo de insatisfação com seus alunos?
Questão 3: Na sua escola anterior em que trabalhou, muitos alunos deixaram de estudar antes mesmo de concluir o Ensino Fundamental?
Questão 4: E hoje na que você está, isto vem acontecendo? Com que freqüência? Por quê?
Questão 5: A que causa você atribuiria esta fuga da escola?
Questão 6: O que você modificaria na escola? E na sua?
QUESTIONAMENTOS:
I . Como são as aulas de Língua Portuguesa em sua escola?
II . Em sua opinião, o que faltam a estas aulas, a fim de que se tornem boas? Justifique:
III . Você teve alguma surpresa em suas aulas de Língua Portuguesa enquanto professor(a)?
IV. Enumere 5 itens para que as aluas de Língua Portuguesa se tornem prazerosas.
sábado, 4 de junho de 2011
Conjunções Coordenativas
A conjunção é a palavra que liga duas orações ou termos de mesma função na oração. Quando a conjunção exerce seu papel de ligar as orações, estabelece entre elas uma relação de coordenação ou subordinação.
As orações coordenadas são independentes entre si, ou seja, possuem significado singular, mesmo que ligadas pela conjunção. Veja o exemplo:
A lua surgiu e as estrelas inundaram o céu de luz.
As duas orações estão ligadas pela conjunção e e não têm relação de dependência entre si. Então, a primeira oração (A lua surgiu) tem sentido completo e independe da segunda (As estrelas inundaram o céu de luz) para tê-lo e assim também é a segunda em relação à primeira.
Duas ou mais orações que mantêm independência entre si chamam-se coordenadas, e conseqüentemente, a conjunção que liga tais orações é denominada conjunção coordenativa.
A conjunção coordenativa também ocorre quando duas palavras são ligadas na mesma oração. Veja o exemplo:
Ele venderá brinquedos ou revistas.
Observe que a conjunção ou está ligando duas palavras: brinquedos e revistas, as quais exercem o mesmo papel de objeto direto na oração.
Podemos classificar as conjunções coordenativas em:
• aditivas - exprimem idéia de adição, soma: e, não só, mas também, nem (= e não) etc.;
Exemplos: Fui à escola e joguei bola.
Não fui à escola nem joguei bola.
• adversativas – exprime idéia de contraste, oposição: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, etc.;
Exemplos: Fui à escola, porém não levei meu caderno.
Fui à escola, no entanto, não prestei atenção nas explicações.
• alternativas – exprimem idéia de alternância ou exclusão: ou, ou...ou, ora...ora, etc.;
Exemplos: Ou estudo para a prova, ou tiro nota baixa.
Ora como fastfood, ora me alimento bem.
• conclusivas – exprimem idéia de conclusão: pois, logo, portanto, por isso, etc.;
Exemplos: Pratiquei exercícios físicos, logo me senti muito melhor.
Aquele medicamento é tarja preta, logo, deve ser vendido somente com receita.
• explicativas – exprimem idéia de explicação: porque, que, etc..
Exemplos: Ele saiu da escola, pois não veio mais.
Não quero mais comer, porque estou satisfeito.
GRANDES FILMES
• 1984 - George Orwell
• A Lista de Shindler
• A Paixão de Joana Darc
• Amores Brutos
• Antes de Partir
• As Muralhas
• As Pontes de Madsom
• Asas do desejo
• CASA DE AREIA
• Cidadão Kane
• Cinema Paradiso
• Dança com Lobos
• Dom quixote
• E o Vento Levou
• Em nome de Deus
• Eu sou A Lenda
• Falcão Maltês
• Ghost
• Golpe de Mestre
• Grande Hotel
• Horizonte Perdido
• Lagrimas na Chuva
• Lanternas Vermelhas
• Minha Vida
• O Caçador de Pipas
• O Cheiro da Papaya Verde
• O Fantasma da Opera
• O Misterio da libelula
• O Negro e o Escarlate
• O Peregrino
• O Pianista
• O Preço de Uma Escolha
• O Veredito
• Perfume de Mulher
• PIAF - Um Hino ao Amor
• Protegida por Um Anjo
• Revelações
• Silencio dos Incentes
• Soláris
• Tomates Verdes Fritos
• Um Amor para recordar
• Uma lição de Vida.
• Verdades e Mentiras
ME FASCINA...
• A Alma do Poeta
• A criação..a .natureza
• A Sabedoria Biblica
• A sabedoria do Idoso
• Arco - iris
• Cerimonia de Casamento
• Céu estrelado
• Mar
• Meu Neto Victor Hugo me chamando de vovó queusa
• Minha familia!!
• Musica Classica
• Mãe amamentando
• O Louvor a Deus
• O Perdão
• O Sorriso de uma criança
• Perfumes
• Ser apaixonada!!
• Tocar Piano
• Viajar
• A virada
• Desafiando gigantes
• Vem dançar
• Escola da vida
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