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quarta-feira, 13 de novembro de 2013
ANÁLISE DA CHARGE
ANÁLISE DA CHARGE "REDE SOCIAL"
01) Defina o que é uma rede social:
a) no campo das comunicações; b) no cartum estudado;
02) As redes sociais são mesmo necessárias para todo mundo? Justifique sua resposta:
03) Quais as vantagens e desvantagens das redes sociais?
04) A principal característica textual existente nas postagens das redes sociais, principalmente no Twitter, é:
(a) o uso excessivo de gírias;
(b) a falta de pontuação nos textos;
(c) a preocupação com a síntese textual;
(d) facilidade de relacionamento entre desconhecidos;
(e) o uso de letras maiúsculas para chamar a atenção;
05) Quais os dois sentidos assumidos pela expressão “rede social” na charge?
06) A “rede social” a que o homem se refere tem alguma semelhança com a que costumamos usar/falar no nosso dia a dia?
07) A imagem da charge pode mesmo ser considerada uma “rede social”? Por quê?
08) O título da charge faz uma intertextualidade com um problema social através de um outro sentido da palavra “rede”. Identifique-o:
09) Em que consiste o humor da charge?
10) Crie um parágrafo dissertativo sobre o principal tema extraído da charge em questão:
11) O que você entende por analfabetismo digital? Podemos dizer que a família presente na charge é um exemplo disso?
12) Há uns 10 anos, o que equivaleria às redes sociais para manter as pessoas atualizadas e interagindo umas com as outras?
13) Quais são as redes sociais mais conhecidas? Enumere-as:
14) Existe alguma rede social que possa ser considerada absolutamente necessária para um ser humano? Cite-a e justifique sua resposta:
15) Qual a principal crítica apresentada na charge?
16) Relacione a charge em questão com a charge abaixo, explicando bem o seu raciocínio:
terça-feira, 8 de outubro de 2013
PASSOS PARA RESUMIR UM TEXTO
Por que resumir um texto? Qual a finalidade?
Bom, a verdade é que se resumo não fosse bom, o professor não insistia em cobrar ou aconselhar que fosse feito! Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais importante para o leitor.
Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos dele. Afinal, não aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! Dessa forma, podemos até dizer que lemos o texto, mas quanto a assimilar...será difícil afirmar que sim!
O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo muito em todas as disciplinas, pois estará atento às ideias principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo.
Expor o texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil? Não se preocupe, a seguir estão alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem:
- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral dele; - Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo;
- Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente;
- Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as ideias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas.
- Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma;
- Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião o autor, porque não cabem no resumo comentários pessoais. Sabrina Vilarinho
Pós Graduada em Letras
sábado, 14 de setembro de 2013
VERDADE ABSOLUTA OU VERDADE RELATIVA?
Verdade relativa, Verdade absoluta
Seria simplista demais concluir que atualmente há uma busca frenética e objetiva em torno da verdade. Podemos dizer que há, sim, um desejo latente por tentar encontrar verdades que se adaptem às necessidades ou prazeres. No Brasil, vários programas de TV têm investido tempo e dinheiro em atrações que se propõem a extrair a verdade de participantes por meio de perguntas constrangedoras e dos tais polígrafos que se tornaram verdadeiras referências “científicas” do que é ou não verdade. Em alguns casos, altas somas de dinheiro são pagas aos que agem com mais “sinceridade”, embora quem estude um pouco o assunto saiba com clareza que os parâmetros de análise são insuficientes para se definir com precisão se determinada pessoa mente ou fala o que realmente lhe aconteceu. Nem sempre o que mais interessa é a verdade, mas as verdades ali relatadas.
A busca da verdade ou de verdades sempre gerou historicamente discussões filosóficas e teológicas. Impérios do passado sempre adotaram a prática de impor suas “verdades” para os povos conquistados e subjugados. Seriam verdades sob o ponto de vista religioso e cultural que teriam de ser aceitas pelo único fato de aquelas nações terem sido derrotados em guerras. Mais tarde, temos o exemplo da época medieval em que os dogmas religiosos se tornaram verdades absolutas. Ou seja, aquilo que era definido pela religião predominante deveria ser acatado pelos demais sem negociação prévia ou exercício de convencimento ou persuasão. Em torno desse debate, novas igrejas surgiram, antigas raízes filosóficas se reergueram e chegou-se ao ponto de pensadores declararem que tudo era relativo e que a razão poderia explicar tudo sem necessidade de crenças sobrenaturais.
O interessante é que realmente a Bíblia fala de verdade absoluta. Não há como negar isso. Quando o autor de um dos evangelhos afirma, conforme João 8:32, que “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” certamente ele está falando de algo completo e não de uma visão parcialmente humana a respeito de um assunto. Vamos mais além. O apóstolo Paulo, formado na tradicional escola judaica, também compartilha dessa mesma linha de pensamento sobre verdade. Nas advertências e saudações finais em sua carta aos cristãos da cidade de Corinto, Paulo declara, no capítulo 13 e versículo 8, que “pois nada podemos contra a verdade, senão em favor da verdade”. Mas, afinal de contas, que verdade é essa? O próprio Jesus Cristo dá a resposta em João 14:6. Cristo diz claramente que Ele mesmo é o “caminho, a verdade e a vida”. Esse raciocínio nos afasta da mentalidade meramente racionalista em que tudo precisa ser provado e que nada pode ser considerado absolutamente correto ou incorreto. Remete-nos imediatamente à fé em Jesus, ou seja, crença de que dependemos Dele e que não se trata apenas de ter mais uma ideia. Ele se apresenta como a resposta ao que o ser humano precisa, aos anseios mais profundos.
Talvez o medo de se comprometer é que faça muitos fugirem da verdade absoluta. Sim, porque relativizar tudo é mais cômodo, não há uma ligação com qualquer ponto de vista ou doutrina ou fundamentação. Sem compromisso com Alguém que seja a verdade, não há necessidade, também, de submissão, obediência, renúncia ou qualquer ação desse tipo. A Bíblia confirma que verdade é Jesus Cristo e não uma mais uma opinião em meio às outras. E sabe o que significa isso na prática?
O missionário JN Andrews sabia o que era isso falando pragmaticamente. Enviado dos Estados Unidos para a Europa, no século XVIII, para difundir ensinamentos da Bíblia ele realmente acreditava em uma verdade. Naquela terra estranha, sem a esposa e depois de perder dois filhos, só tinha a companhia de uma outra a filha que era uma importante ajudante no trabalho de elaborar publicações sobre a Bíblia. A jovem, porém, foi acometida de tuberculose e faleceu. Mesmo assim, Andrews continuou a acreditar naquela mensagem, naquela verdade. Na minha opinião, só pode exercer confiança semelhante quem considera a verdade como muito mais do que um conceito humano.
Cada pessoa pode ficar ao lado de várias verdades nas quais acredita. Mas a Bíblia expressa verdade como Jesus Cristo, ou seja, Deus Filho, o que efetivamente tem poder para mudar a vida e transforma a mente. Claro que isso é fé. Algo que exige confiança plena, completa, sem reservas. E ousadia também. Nem todos estão ainda dispostos a dar esse passo. Mas devem ser respeitados. A relativização de tudo o que se pensa e se faz pode ser uma segurança contra dogmas fechados, mas pode ser um desprezo a algo maior do que nós mesmos, algo que transcende nossa vida por aqui.
Felipe Lemos – Jornalista e blogueiro
quarta-feira, 31 de julho de 2013
POR QUE DEVEMOS LER SEMPRE?
MUITAS RAZÕES PARA LER SEMPRE
* AMPLIA O CONHECIMENTO DO MUNDO.
* OTIMIZA O SENSO CRÍTICO.
* DESENVOLVE A CRIATIVIDADE E A IMAGINAÇÃO.
* AUMENTA O VOCABULÁRIO.
* FACILITA A ESCRITA.
* ESTENDE A CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO E DE ENTENDIMENTO.
* ESTIMULA O RACIOCÍNIO.
* INTENSIFICA O APRENDIZADO, AGREGANDO REFERÊNCIAS.
* MELHORA O RENDIMENTO ESCOLAR E PROFISSIONAL.
FONTE www.educarparacrescer.com.br
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Bom dia a todos! Faz tempo que não deixo nada aqui, porque estava meio que sem opções... Porém, hoje achei este texto muito bom do professor Luiz Gonzaga e resolvi compartilhar...
Fonte:
http://www.portugues.com.br/colunistas/gramatica-versus-producao-texto.html
Conhecer bem a gramática é condição básica para se produzir um texto de qualidade? Boa pergunta. A meu ver, trata-se de um tema polêmico. Existe muita gente por aí dizendo que não é preciso saber gramática para isso. E o que é texto de qualidade? É aquele construído de acordo com a variedade padrão da língua, de acordo com a norma culta ou de acordo com a língua padrão. Qualquer um desses ‘de acordo’, retro citados, é verdadeiro.
Já li muitos textos bem elaborados, nos quais o próprio autor confessa que escreve bem e não conhece as regras gramaticais. Certamente, trata-se de pessoas que têm o hábito de ler muito e acabam se espelhando na forma de redigir dos bons textos que leem. Claro que não se leem apenas bons textos. Leem-se textos de todas as qualidades e o leitor acaba automatizando, de preferência, os bons costumes dos escritores que são reconhecidos como competentes. Sei lá. Acho que poucos são os que se espelham nos competentes redatores de textos, haja vista o enorme volume de “lixo” produzido por aqueles que não sabem sequer escrever um simples bilhete.
Tudo bem. Se uma pessoa escreve com facilidade, sem agredir os padrões gramaticais, ótimo. No entanto, se ele conhecer bem as normas da língua padrão, tudo ficará mais fácil.
Tomem-se, pois, como exemplos: existe uma regra bem clara de que não se pode separar, com vírgula, o sujeito do predicado. É verdade. Seria bom se o ‘sujeito' que escreve tivesse o mínimo de conhecimento do que são sujeito e predicado. Senão... Ah, ainda com referência à pontuação: se o advérbio ou locução adverbial estiver deslocado, ou seja, fora da ordem direta da oração, deve-se, quase sempre, separá-lo por vírgula(s).
Mais um caso merece atenção: separa-se por vírgula(s) o vocativo. “Sei lá o que é vocativo”, diz logo aquele que afirma não conhecer bem a gramática.
Outro conteúdo que merece destaque: concordância verbal. Há necessidade de se conhecer bem todas as regras de concordância verbal? Não. Mas é preciso ter consciência de sua existência e de que deve haver, na maior parte das vezes, uma harmonia entre o sujeito e o verbo.
Estava me esquecendo. Não poderia deixar de citar a regência verbal. Para se trabalhar corretamente com os verbos, fazendo construções adequadas, é preciso conhecer a sua regência. Um aspecto importante da gramática deve ser evidenciado: a transitividade do verbo. Saber se ele é intransitivo, que não exige complemento: objeto direto ou indireto; transitivo direto, quando exige objeto direto; transitivo indireto, quando exige objeto indireto; transitivo direto e indireto, quando, simultaneamente, exige os dois complementos, objetos direto e indireto; além dos verbos de ligação, aqueles que estabelecem um elo entre o sujeito e o predicativo.
Estão vendo? Quero dizer que inúmeras são as situações nas quais é possível perceber que, conhecendo um pouco a gramática, tudo fica mais fácil. Afinal, é melhor dizer logo que, para se escrever, o redator tem que obedecer ao que preceitua a gramática. Há, no entanto, inúmeras situações que ele, felizmente, sem pensar, já pratica automaticamente, ou seja, põe em funcionamento a gramática natural.
Em muitas oportunidades, já ouvi alguém dizer: “Para que saber o que é sujeito, predicado, vocativo? Saber análise sintática? Vou morrer sem aprender. Não me fará falta no futuro.” Será que esse ‘sujeito’ pode dizer isso? Será que ele passará sua vida inteira sem ter que produzir um texto, fazer uma redação em sala de aula, prestar um concurso público, nem redigir sua monografia quando terminar o curso superior? Já pensou, um dia, ter que fazer um bilhete para a professora de seu filho, por algum motivo ou outro, e dar um vexame?
Percebeu, caro leitor, através dos exemplos, o quanto seria bom ‘não dominar a gramática’, mas ter consciência de que ela existe e precisa ser respeitada ao se escrever dentro do conceito de língua padrão? Tendo conhecimento da existência das regras, admite-se que, muitas vezes, faz-se necessário dar uma “conferidinha” na gramática. Através dela poder-se-á esclarecer uma pequena dúvida sobre uma situação especial de concordância, regência, ortografia, etc. Vem a dúvida e, sabendo que o assunto pode ser resolvido pela consulta ao conteúdo constante na gramática, lá vou eu buscar a informação necessária para que meu texto atenda aos padrões da norma culta.
Como já disse anteriormente, não raro um cidadão tem que produzir um texto, seja na empresa onde trabalha, seja em um concurso público, ou em outra situação qualquer. Na empresa, tenho onde efetuar consultas e tirar dúvidas. Provavelmente ela dispõe de um computador, hoje, um primoroso instrumento de pesquisa, já que ele oferece, rapidamente, a seu usuário, uma gramática, um dicionário, textos de qualidade, etc. E quando eu tenho que produzir um texto de qualidade para ser avaliado em um concurso público? Se os instrumentos de pesquisa não estiverem a meu dispor? Boa pergunta, não é?
Diante da interrogação é importantíssimo lembrar que a leitura sempre foi e continua sendo o principal caminho a percorrer para que você possa se tornar um bom redator. Junte a isso o conhecimento da variedade padrão da língua, o que não se aprende de um dia para o outro, mas ao longo de uma vida estudantil, com as práticas textuais constantes, de preferência, é claro, com o acompanhamento de um bom professor de Português que possa ajudá-lo. Afinal, não se passa pouco tempo na escola: um ano, dois anos. Que nada. Passamos grande parte de nossa vida. Principalmente nos tempos modernos, quando a criança vai para a escola “bebezinha” e, logo, logo, já começa a escrever. Percorre tantos caminhos até terminar o curso superior. Somando todos os períodos, chega-se a quase uns vinte anos de escola. Acho que não estou exagerando, estou?
Tudo bem! Depois da exposição que lhe apresentei, chegou o momento de fechá-la com uma conclusão. Textos longos demais acabam por criar uma preguiça no leitor e ele pode ficar desanimado, principalmente se o assunto não for dos melhores.
Portanto, como professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação, profissão que exerci por longos anos de minha vida, em sala de aula, e continuo exercendo, como autônomo, faço um resumo do assunto. Quero dizer que, para se produzir um texto de qualidade, não quer dizer que você tenha que saber “de cor”, exagerando um pouco, todos os conteúdos gramaticais, mas que tenha consciência de que eles existem, e que deve consultá-los, quando necessário. Acrescento, ainda, que imitar, não copiar, os bons escritores, não constitui falha alguma. Pode até ser um bom sinal, de que você anda lendo bastante, costume que muitos têm, infelizmente, abandonado.
Grande abraço.
Professor Luiz Gonzaga
E-mail: luizgpsouzaaulasdeportugues@hotmail.com
Belo Horizonte, julho de 2011
sábado, 30 de março de 2013
A LÍNGUA SEGUNDO SAUSSURE
“A língua é um sistema cujas partes podem e devem ser consideradas em sua solidariedade sincrônica” (Saussure, 1975).
Para Saussure “é sincrônico tudo quanto se relacione com o aspecto estático da nossa ciência, diacrônico tudo que diz respeito às evoluções. Do mesmo modo, sincronia e diacronia designarão respectivamente um estado de língua e uma fase de evolução” (SAUSSURE, 1995, p.96).
Por língua entende-se um conjunto de elementos que podem ser estudados simultaneamente, tanto na associação paradigmática como na sintagmática. Por solidariedade objetiva-se dizer que um elemento depende do outro para ser formado.
Para Ferdinand Saussure a linguagem é social e individual; psíquica; psico- fisiológica e física. Portanto, a fusão de Língua e Fala. Para ele, a Língua é definida como a parte social da linguagem e que só um indivíduo não é capaz de mudá-la. O linguista afirma que “a língua é um sistema supra-individual utilizado como meio de comunicação entre os membros de uma comunidade”, portanto “a língua corresponde à parte essencial da linguagem e o indivíduo, sozinho, não pode criar nem modificar a língua” (COSTA, 2008, p.116).
A Fala é a parte individual da Linguagem que é formada por um ato individual de caráter infinito. Para Saussure é um “ato individual de vontade e inteligência” (SAUSSURE, 1995, p.22).
Língua e Fala se relacionam no fato da Fala ser a condição de ocorrência da Língua.
O signo lingüístico resulta de uma convenção entre os membros de uma determinada comunidade para determinar significado e significante. Portanto, se um som existe dentro de uma língua ele passa a ter significado, algo que não aconteceria se ele fosse somente um som em si.
Então, “afirmar que o signo lingüístico é arbitrário, como fez Saussure, significa reconhecer que não existe uma reação necessária, natural, entre a sua imagem acústica (seu significante) e o sentido a que ela nos remete (seu significante).” (COSTA, 2008, p.119).
O sintagma é a combinação de palavras que podem ser associadas, portanto, as palavras podem ser comparadas ao paradigma.
“No discurso, os termos estabelecem entre si, em virtude de seu encadeamento, relações baseadas no caráter linear da língua, que exclui a possibilidade de pronunciar dois elementos ao mesmo tempo. Estes se alinham um após outro na cadeia da fala. Tais combinações, que se apóiam na extensão, podem ser chamadas de sintagmas.” (SAUSSURE, 1995, p.142)
As relações paradigmáticas se caracterizam pela associação entre um termo de um contexto sintático. Por exemplo, gato e gado. Quando se juntam as partes paradigmáticas, ocorre o sintagma. Em geral,
“as línguas apresentam relações paradigmáticas ou associativas que dizem respeito à associação mental que se dá entre a unidade lingüística que ocupa um determinado contexto (uma determinada posição na frase) e todas as outras unidades ausentes que, por pertencerem à mesma classe daquela que está presente poderiam substituí-la nesse mesmo contexto.” (COSTA, 2008, p.121)
É importante ressaltar que sintagmas e paradigmas seguem a regra da língua para que essa relação associativa ocorra. Portanto,
“as relações paradigmáticas manifestam-se como relações in absentia, pois caracterizam a associação entre um termo que está presente em um determinado contexto sintático com outros que estão ausentes desse contexto, mas que são importantes para a sua caracterização em termos opositivos.” (COSTA, 2008, p.121)
Conclui-se que, “as relações sintagmáticas e as relações paradigmáticas ocorrem concomitantemente.” (COSTA, 2008, p.122)
No livro Curso de lingüística geral, Saussure afirma que “a lingüística tem por único e verdadeiro objeto a língua considerada em si mesma e por si mesma”, assim, esta é fundamental para que possamos compreender os postulados de Saussure.
A afirmativa Saussureana explícita que a lingüística se preocupa exclusivamente com o estudo da língua por ela ser um sistema de regras e organizações utilizadas por uma determinada comunidade para a comunicação e compreensão entre si.
Para Saussure, “a lingüística seria um ramo da semiologia, apresentando um caráter mais específico em função de seu particular interesse pela linguagem verbal.” (MARTELOTTA, 2008, p.23)
Para o lingüista suíço, a lingüística pretende
“fazer a descrição e a história de todas as línguas que puder abranger, o que quer dizer: fazer a história das famílias de línguas e reconstituir, na medida do possível, as línguas-mães de cada família; procurar as forças que estão em jogo, de modo permanente e universal, em todas as línguas e deduzir as leis gerais às quais se possam referir todos os fenômenos peculiares da histórias; delimitar-se e definir-se a si própria.” (SAUSSURE, 1995, p.13)
Cada língua apresenta uma estrutura específica e esta estruturação é evidenciada a partir de três níveis: o fonológico, o morfológico e o sintático, que constituem uma hierarquia com o fonológico na base e o sintático no topo. Portanto, cada unidade é definida em função de sua posição estrutural, de acordo com os elementos que a precedem e que a seguem na construção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, M.A. Estruturalismo. In: MARTELOTTA, M.E. (Org.) et al. Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2008.
SAUSSURE, F. Curso de Lingüística Geral. Trad. De Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, 1995.
Por: Miriã Lira
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