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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Bom dia a todos! Faz tempo que não deixo nada aqui, porque estava meio que sem opções... Porém, hoje achei este texto muito bom do professor Luiz Gonzaga e resolvi compartilhar... Fonte: http://www.portugues.com.br/colunistas/gramatica-versus-producao-texto.html Conhecer bem a gramática é condição básica para se produzir um texto de qualidade? Boa pergunta. A meu ver, trata-se de um tema polêmico. Existe muita gente por aí dizendo que não é preciso saber gramática para isso. E o que é texto de qualidade? É aquele construído de acordo com a variedade padrão da língua, de acordo com a norma culta ou de acordo com a língua padrão. Qualquer um desses ‘de acordo’, retro citados, é verdadeiro. Já li muitos textos bem elaborados, nos quais o próprio autor confessa que escreve bem e não conhece as regras gramaticais. Certamente, trata-se de pessoas que têm o hábito de ler muito e acabam se espelhando na forma de redigir dos bons textos que leem. Claro que não se leem apenas bons textos. Leem-se textos de todas as qualidades e o leitor acaba automatizando, de preferência, os bons costumes dos escritores que são reconhecidos como competentes. Sei lá. Acho que poucos são os que se espelham nos competentes redatores de textos, haja vista o enorme volume de “lixo” produzido por aqueles que não sabem sequer escrever um simples bilhete. Tudo bem. Se uma pessoa escreve com facilidade, sem agredir os padrões gramaticais, ótimo. No entanto, se ele conhecer bem as normas da língua padrão, tudo ficará mais fácil. Tomem-se, pois, como exemplos: existe uma regra bem clara de que não se pode separar, com vírgula, o sujeito do predicado. É verdade. Seria bom se o ‘sujeito' que escreve tivesse o mínimo de conhecimento do que são sujeito e predicado. Senão... Ah, ainda com referência à pontuação: se o advérbio ou locução adverbial estiver deslocado, ou seja, fora da ordem direta da oração, deve-se, quase sempre, separá-lo por vírgula(s). Mais um caso merece atenção: separa-se por vírgula(s) o vocativo. “Sei lá o que é vocativo”, diz logo aquele que afirma não conhecer bem a gramática. Outro conteúdo que merece destaque: concordância verbal. Há necessidade de se conhecer bem todas as regras de concordância verbal? Não. Mas é preciso ter consciência de sua existência e de que deve haver, na maior parte das vezes, uma harmonia entre o sujeito e o verbo. Estava me esquecendo. Não poderia deixar de citar a regência verbal. Para se trabalhar corretamente com os verbos, fazendo construções adequadas, é preciso conhecer a sua regência. Um aspecto importante da gramática deve ser evidenciado: a transitividade do verbo. Saber se ele é intransitivo, que não exige complemento: objeto direto ou indireto; transitivo direto, quando exige objeto direto; transitivo indireto, quando exige objeto indireto; transitivo direto e indireto, quando, simultaneamente, exige os dois complementos, objetos direto e indireto; além dos verbos de ligação, aqueles que estabelecem um elo entre o sujeito e o predicativo. Estão vendo? Quero dizer que inúmeras são as situações nas quais é possível perceber que, conhecendo um pouco a gramática, tudo fica mais fácil. Afinal, é melhor dizer logo que, para se escrever, o redator tem que obedecer ao que preceitua a gramática. Há, no entanto, inúmeras situações que ele, felizmente, sem pensar, já pratica automaticamente, ou seja, põe em funcionamento a gramática natural. Em muitas oportunidades, já ouvi alguém dizer: “Para que saber o que é sujeito, predicado, vocativo? Saber análise sintática? Vou morrer sem aprender. Não me fará falta no futuro.” Será que esse ‘sujeito’ pode dizer isso? Será que ele passará sua vida inteira sem ter que produzir um texto, fazer uma redação em sala de aula, prestar um concurso público, nem redigir sua monografia quando terminar o curso superior? Já pensou, um dia, ter que fazer um bilhete para a professora de seu filho, por algum motivo ou outro, e dar um vexame? Percebeu, caro leitor, através dos exemplos, o quanto seria bom ‘não dominar a gramática’, mas ter consciência de que ela existe e precisa ser respeitada ao se escrever dentro do conceito de língua padrão? Tendo conhecimento da existência das regras, admite-se que, muitas vezes, faz-se necessário dar uma “conferidinha” na gramática. Através dela poder-se-á esclarecer uma pequena dúvida sobre uma situação especial de concordância, regência, ortografia, etc. Vem a dúvida e, sabendo que o assunto pode ser resolvido pela consulta ao conteúdo constante na gramática, lá vou eu buscar a informação necessária para que meu texto atenda aos padrões da norma culta. Como já disse anteriormente, não raro um cidadão tem que produzir um texto, seja na empresa onde trabalha, seja em um concurso público, ou em outra situação qualquer. Na empresa, tenho onde efetuar consultas e tirar dúvidas. Provavelmente ela dispõe de um computador, hoje, um primoroso instrumento de pesquisa, já que ele oferece, rapidamente, a seu usuário, uma gramática, um dicionário, textos de qualidade, etc. E quando eu tenho que produzir um texto de qualidade para ser avaliado em um concurso público? Se os instrumentos de pesquisa não estiverem a meu dispor? Boa pergunta, não é? Diante da interrogação é importantíssimo lembrar que a leitura sempre foi e continua sendo o principal caminho a percorrer para que você possa se tornar um bom redator. Junte a isso o conhecimento da variedade padrão da língua, o que não se aprende de um dia para o outro, mas ao longo de uma vida estudantil, com as práticas textuais constantes, de preferência, é claro, com o acompanhamento de um bom professor de Português que possa ajudá-lo. Afinal, não se passa pouco tempo na escola: um ano, dois anos. Que nada. Passamos grande parte de nossa vida. Principalmente nos tempos modernos, quando a criança vai para a escola “bebezinha” e, logo, logo, já começa a escrever. Percorre tantos caminhos até terminar o curso superior. Somando todos os períodos, chega-se a quase uns vinte anos de escola. Acho que não estou exagerando, estou? Tudo bem! Depois da exposição que lhe apresentei, chegou o momento de fechá-la com uma conclusão. Textos longos demais acabam por criar uma preguiça no leitor e ele pode ficar desanimado, principalmente se o assunto não for dos melhores. Portanto, como professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação, profissão que exerci por longos anos de minha vida, em sala de aula, e continuo exercendo, como autônomo, faço um resumo do assunto. Quero dizer que, para se produzir um texto de qualidade, não quer dizer que você tenha que saber “de cor”, exagerando um pouco, todos os conteúdos gramaticais, mas que tenha consciência de que eles existem, e que deve consultá-los, quando necessário. Acrescento, ainda, que imitar, não copiar, os bons escritores, não constitui falha alguma. Pode até ser um bom sinal, de que você anda lendo bastante, costume que muitos têm, infelizmente, abandonado. Grande abraço. Professor Luiz Gonzaga E-mail: luizgpsouzaaulasdeportugues@hotmail.com Belo Horizonte, julho de 2011

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